quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Proximo passo: Patrocínio?

Essa é uma questão que venho levantando ultimamente. No LAPT Floripa observei os profissionais do PS e vi que eles precisavam fazer bem mais do que apenas jogar com o patch do site. É preciso dar entrevistas, fazer a social com muita gente, ouvir ainda mais pessoas contando histórias de bad beat. É preciso representar bem o site, ser um modelo de pessoa, além de ter um bom jogo. Acredito que eles também devem ter uma agenda a ser cumprida, torneios, entrevistas, escrever artigos, reuniões e outras coisas. Ou seja, já ficam parecendo mais empregados de uma empresa.
E isso não parece comtemplar meu estilo de fazer as coisas. Sempre priorizei minha liberdade, meu poder de decidir as minhas coisas, meus horários e meus caminhos. Quando viajei ao exterior, depois de completar o colégio, não fui por intercâmbio, apenas fui, confiando em encontrar casa, escola e trabalho por lá. Quando decidi largar a faculdade, me dediquei a um negócio em que eu trabalhava sozinho e era dono das minhas decisões, prejuízos e lucros. Sempre gostei de fazer as coisas do meu jeito e tenho certa dificuldade em trabalhar em equipe.
E agora estou me aproximando de um patrocínio e me pergunto se esse seria meu estilo de seguir com minha carreira daqui pra frente. Fico muito mais estusiasmado em fazer uma ft de um EPT, WSOP usando meu casaco xadrez azul, sem adesivo de site algum, do que ter um patch e um boné, seja de quem for. Acho que isso combinaria mais comigo. É claro, que isso não apenas uma questão de ser bonito ou não. Ser ou não ser patrocinado implica em muitas coisas. É muito mais difícil percorrer o circuito internacional sem ser. É preciso ser mais cuidadoso com o BR e jogar menos torneios caros. Mas acho q seria o caminho mais parecido comigo.
Vou esperar que algo acontece e se pintar uma proposta vou analisar com cuidado. Não quero perder a independência que tenho como jogador sem patrocínio. Pareço estar sendo um pouco arrogante e overconfident, mas é uma questão que venho pensando ultimamente.

Depois do mês espetacular que tive em junho, tive uma ressaca no meu jogo. Julho saí perdendo de leve. Bolhei muitas coisas, rodei muito mal e piorei um pouco o nível de jogo que tive em junho. Cometi alguns por jogar overagressive, mesmo com calls agressivos(na minha cabeça isso existe) ou por jogar muitas mãos e não conseguir manter o nível post-flop. O importante é que estava no lado agressivo da parada e assim os erros não são tão graves. Em agosto senti que tinha recuperado e evoluído um pouco meu jogo. E hoje vieram três resultados muito legais, o primeiro lugar no 100R do PS, o segundo no 100R do FTP e o segundo no FTOPS 215$ 7-Game. Esse último me deixou muito feliz, por ser minha segunda FT de FTOPS e ainda mais por ser em um Mixed games, que é onde eu vinha trabalhando nesse ano.
Estou muito empolgado com o livro do Cole South, 'Let There be Range'. Li algumas páginas somente e já me abriu a cabeça para algumas jogadas post-flop que ainda não tinha me dado conta. Adicionei raises em continuation bets e check-raises que já estão trazendo várias fichas que antes não viriam pro meu stack. É um livro bem avançado, mas estava precisando de uma leitura hardcore.
Para quem não viu, dei uma entrevista para o SuperPoker. Coloquei ali nos links o endereço.

that´s it.